Você já parou para pensar em como otimizar seu processo criativo na hora de compor ou fazer arranjos?

Você já reparou como você pode estar travado na hora de compor por causa de um detalhe que nunca imaginou?

A ordem em que concebemos nossas harmonias e melodias, interfere e muito em como a nossa música vai ficar no final.

Esse vídeo é mais um bate papo sobre esse nosso processo criativo. Muitas pessoas pegam um violão ou piano para fazer uma base e começar a cantar em cima e as ideias vão surgindo. O efeito disso é que sua melodia vai estar subordinada à uma harmonia previamente feita apenas como base. E muitas vezes essa harmonia não é das mais interessantes, e nem uma harmonia que pode te proporcionar partes marcantes da música. Muitas vezes essa harmonia só está lá para fazer uma base, para fluir as ideias. As vezes a pessoa só quer sentir uma batida pra poder criar.

E o contrário também acontece. Que é você passar o dia com uma melodia na cabeça e estar querendo encontrar os acordes perfeitos ela.

O que importa é que facilmente podemos nos acomodar em um dos dois processos criativos e acabarmos por nos tornar repetitivos nas nossas músicas. Por sempre termos uma base parecida para criar ou sempre criarmos melodias parecidas e nas mesmas escalas.

O que sugiro nesse vídeo é que tome consciência desse processo e tente misturar um pouco as duas ideias de processo criativo, até porque nenhum dos dois é errado. Errado é nos acomodarmos.

Se você é do tipo que vai primeiro pela harmonia, se force a começar cantando uma melodia e depois buscar os acordes para ela. E se você costuma cantar primeiro uma melodia ou até mesmo sair tocando no instrumento, se force a pensar da maneira inversa! Busque harmonias interessantes, que sua melodia estará fadada a ser tão interessante quanto!

Faça Harmonias Criativas!

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